O Sintab Montadas realizou nesta semana, a Assembleia Geral com os servidores do município, para traçar estratégias a fim de impedir a aprovação do anteprojeto do executivo, que reformula o Estatuto do Servidor.
Previsto para ser votado na segunda (25), na Câmara Municipal, a categoria deliberou por paralisação e ato público no mesmo dia, a partir das 09h30, na praça, ao lado da prefeitura. Nas redes sociais a hashtag #TodoApoioAosServidoresDeMontadas movimentou o debate virtual.
Os servidores alegam que o anteprojeto do novo estatuto do servidor é um modelo impositivo e coloca em risco a segurança jurídica, os direitos adquiridos e a garantia de irredutibilidade de salários, como a licença-prêmio e o quinquênio.
Em nota, o Sintab já havia repudiado a manobra desrespeitosa da prefeitura, que sem debate prévio com os servidores, enviou o anteprojeto para os vereadores analisarem e colocarem em votação.
Em audiência pública na Câmara Municipal, o chefe de gabinete Antônio Veríssimo apresentou as principais alterações, destacando sua equiparação à lei federal, o que provocou a reação da categoria. O presidente do Sintab Giovanni Freire, na tribuna, alertou aos vereadores o perigo que esse projeto representa e disse que se for aprovado, significa o fim do serviço público em Montadas: “Vamos ter uma empresa privada familiar cuidando da coisa pública aqui no município”, criticou.
Para o diretor do Sintab Napoleão Maracajá, o novo estatuto é uma forma de precarização, retirando os principais direitos dos servidores.
“O objetivo desse projeto é levar os servidores a condições análogas à escravidão”, disse Napoleão.
da Redação