A Secretaria de Saúde de Campina Grande, através da Direção de Vigilância em Saúde, com apoio do Centro de Informações Estratégicas de Vigilância em Saúde (Cievs), estruturou um plano de operação e enfrentamento à monkeypox, popularmente conhecida como varíola dos macacos, mesmo sem haver nenhum caso suspeito no Município.

Casos suspeitos de monkeypox devem ser notificados pela rede de saúde de forma imediata ao Centro Estadual de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde (Cievs-PB) por meio do preenchimento do formulário de notificação on-line que está disponível no link: https://redcap.saude.gov.br/surveys/?s=YC4CFND7MJ.

Os locais de atendimento escolhidos para casos suspeitos foram a Unidade de Pronto Atendimento Dr. Adhemar Dantas (Dinamérica), o Hospital Universitário Alcides Carneiro (HUAC) e o Hospital de Trauma e Emergência Dom Luiz Gonzaga Fernandes, cujas equipes foram treinadas para identificação, isolamento e tratamento de pacientes.

Os dois hospitais já possuem núcleos de infectologia e a UPA passou por implantação recente de um serviço de protocolo de fluxos de recepção, para os casos de infectologia. Para a abordagem a casos suspeitos é indicado o uso de Equipamentos de Proteção Individual, como as máscaras e luvas. Caso o paciente esteja com sintomas da doença, também deve procurar utilizar meios de evitar a transmissão.

Para ser considerado um caso suspeito de monkeypox é necessário a presença de sintomas, como início súbito de lesão em mucosas e/ou erupção de pele aguda sugestiva para a doença, única ou múltipla em qualquer parte do corpo (incluindo região genital/perianal, oral) e/ou dor na região do ânus ou reto com ou sem sangramento e/ou edema peniano, associados à progressão da lesão, já podem configurar alerta para a doença.

Outros critérios como exposição próxima e prolongada, sem proteção respiratória ou contato físico direto, incluindo contato sexual, com parcerias múltiplas e/ou desconhecidas ou com caso provável ou confirmado de monkeypox nos 21 dias anteriores ao início dos sinais e sintomas elevam o risco de contágio e a pessoa passa a ser um caso provável da doença.

Não é necessária a existência de histórico de viagem ao exterior pela pessoa com suspeita nem pelo caso provável ou confirmado com o qual ela teve contato. Para tirar dúvidas sobre a doença é possível entrar em contato pelo Epidemiozap (83-99302-5299).

Fonte: Codecom/PMCG

Foto: Codecom/PMCG

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