Ao menos sete recenseadores do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) foram assaltados na Paraíba desde o início do Censo 2022. Os assaltos aconteceram nas cidades de Campina Grande, João Pessoa, Santa Rita, Queimadas e Sousa.
Os crimes podem ser objeto de investigações federais e os acusados podem sofrer penas cabíveis.
Nesta quinta-feira (11), o coordenador de divulgação do Censo 2022 na Paraíba, Jorge Alves, informou que em todos os casos foram levados os dispositivos móveis de coleta, que são utilizados para colher as informações. Jorge ressaltou que o equipamento não é um smartphone, além de ser rastreável e inutilizado pelo IBGE em caso de roubo ou extravio. Portanto, não tem valor de mercado.
O IBGE informou, em nota, que os dados coletados pelos dispositivos são criptografados e transmitidos logo após as entrevistas. Em caso de necessidade ou urgência, todas as informações e programas serão automaticamente destruídos, de forma remota, na primeira operação ou em qualquer conexão que o equipamento fizer à internet. Esse mecanismo impede que os dados coletados sejam acessados, garantindo o total sigilo dos questionários ou informações.