Foram registradas quatro novas mortes por arboviroses neste mês de agosto, sendo 3 por chikungunya e 1 por dengue, na Paraíba. O estado possui 16 mortes confirmadas por arboviroses e 12 em investigação.

A Secretaria de Estado da Saúde (SES) divulgou as informações nesta quarta-feira (31).

Entre as mortes confirmadas, 5 foram por dengue, que ocorreram nos municípios de Bananeiras, Patos, Santa Rita, Santa Luzia e Serra Branca, e 11 por chikungunya, nos municípios de Araçagi, Campina Grande (4), João Pessoa, Pombal, Queimadas, Santa Luzia, Serra da Raiz e Vista Serrana.

Entre os meses de janeiro e agosto deste ano, a Paraíba registrou 45.001 casos prováveis de dengue, chikungunya e zika na Paraíba. Quando comparado ao boletim anterior, percebe-se um aumento de 3.403 casos novos no mês de agosto. O documento também aponta uma discreta queda de 73 casos prováveis de zika.

Do total de 45.001 casos prováveis de arboviroses, 26.267 foram registrados para dengue, o que equivale a 58% das notificações, 17.754 foram referentes à chikungunya (40%) e 980 para zika (2%). Quanto à incidência na Paraíba, 156 municípios apresentam acima de 300, o que indica risco de epidemia e surto para certos locais. As Regiões de Saúde com maior incidência de casos prováveis são a 2ª, 4ª e 13ª.

Até o momento, dos 223 municípios paraibanos, sete não têm registro de casos prováveis, sendo eles: Capim, Coxixola, Desterro, Nazarezinho, Poço Dantas, Santa Inês e Vieirópolis.

A técnica em arboviroses da SES, Carla Jaciara, informou que foram identificados 235 casos confirmados de dengue com sorotipo 2 (DENV-2), distribuídos em 49 municípios, e 60 casos confirmados com DENV-1, distribuídos em 17 municípios. Ela alerta a população para que procure um serviço de saúde quando apresentar qualquer sintoma suspeito de arbovirose, para que seja realizada o RTPCR (exame que aponta qual sorotipo está circulando na Paraíba) e para que o tratamento seja feito de forma efetiva.

Carla Jaciara lembrou ainda que os focos do mosquito Aedes Aegypti, na grande maioria, são encontrados dentro de casa, quintais e jardins. Daí a importância de as famílias não esquecerem que o dever de casa no combate ao mosquito é permanente.

“É importante que a população sempre tenha cuidado e atenção de forma diária em suas residências. Lembrando que as ações são realizadas na forma de prevenção, ou seja, nós não temos vacina. Então a prevenção é o ponto que a gente sempre fala junto aos municípios para que fiquem atentos à limpeza de forma diária em suas residências e eliminação dos focos que o mosquito venha a se proliferar.

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