O ministro da Saúde Marcelo Queiroga afirmou ontem (07), que o caso suspeito de poliomielite no estado do Pará, se trata de um efeito adverso raro à vacina.
“A criança tinha esquema vacinal primário incompleto. Muito provavelmente houve um evento adverso à vacina oral. Este caso do Pará, pelo que eu sei, já foi descartado. Não é pólio”, disse em entrevista à CNN Brasil.
A criança de 3 anos da cidade de Santo Antônio do Tauá estava com dificuldade motora, espasmos a paralisia facial. No entanto, Queiroga alerta que existe a possibilidade da doença considerada erradicada voltar ao país é real e pediu aos pais que atualizem a vacinação dos filhos.
“Pais, mães e responsáveis, levem seus filhos menores de cinco anos para completar o esquema vacinal da pólio. Só assim vamos conseguir manter o país livre da poliomielite”, clamou o ministro.
Desde 1994 o Brasil não registra casos de paralisia infantil. Até hoje (7), no entanto, apenas 62,5% das crianças com essa idade até cinco anos foram imunizadas contra a doença, segundo dados oficiais do SUS. O número é muito abaixo da meta estipulada e tida como segura entre os especialistas de 95%.