A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) decidiu criar uma comissão permanente para discutir medidas no combate ao racismo e à violência no futebol brasileiro. A criação do novo Grupo de Trabalho foi oficializada pelo presidente da instituição Ednaldo Rodrigues.
A comissão é composta por 46 membros, representando instituições como a Fifa, Conmebol, as federações brasileiras de futebol e o Ministério Público. A reportagem também confirmou que o ex-goleiro Aranha será o responsável por representar os jogadores.
A primeira reunião do grupo será em primeiro de novembro, às 10h, por meio de videoconferência. Todos os clubes brasileiros foram notificados sobre o encontro e podem participar, caso desejem. As decisões do Grupo de Trabalho devem “adotar suas conclusões e recomendações por consenso”, destaca o documento.
Medidas concretas já são estudadas por membros da comissão, com o intuito de combater o racismo nas partidas de futebol.
Uma das propostas idealizadas pelos cartolas é a perda de pontos dos times mandantes em campeonatos nacionais, no momento que os torcedores pratiquem atos preconceituosos. No entanto, a ideia ainda é embrionária.