As equipes de Flamengo e Athletico-PR se enfrentaram ontem (29), pela final da Copa Libertadores da América, no Estádio Monumental Isidro Romero Carbo, em Guayaquil, Equador. O time carioca bateu o paranaense por 1 a 0, com gol de Gabriel Barbosa na primeira etapa, e garantiu a conquista do torneio pela terceira vez.
Essa conquista Rubro-negra foi a 22ª vez que uma equipe brasileira venceu o torneio mais prestigiado das Américas. Além disso, foi a terceira final consecutiva entre brasileiros. Com essa vitória, o campeão de 1981, 2019 e 2022 precisou derrotar o Tolima, nas oitavas de final, Corinthians, nas quartas, Vélez, na semifinal, e agora Athletico-PR.
Apesar do favoritismo do Flamengo nesta final, o jogo iniciou bastante equilibrado, com as duas equipes trocando passes e disputando espaços. Até mesmo o Athletico-PR, em alguns momentos, levava vantagem sobre os adversários, conseguindo algumas finalizações.
Mas tudo mudou no cenário estabelecido da partida aos 43 minutos de jogo. Mesmo próximo do fim da etapa, o zagueiro do Furacão, Pedro Henrique, errou o carrinho em cima de Ayrton Lucas e, como já estava pendurado, foi expulso. Em seguida, nos acréscimos, Gabriel recebeu o cruzamento de Éverton Ribeiro e abriu o placar para os Rubro-negros cariocas.
Com um a menos, a partida ficou muito mais complicada para o Athletico-PR. A desvantagem numérica fez muita diferença no jogo, com um Flamengo muito mais confortável para trocar passes, manter a posse de bola e atacar o adversário. Ou seja, a equipe teve diversas oportunidades para ampliar o marcador.
Contudo, quem precisava mais atacar era o Furacão. Mesmo com um a menos, a equipe do técnico Luiz Felipe Scolari avançou seus homens e começou a pressionar mais o portador da bola e chegar com mais frequência na grande área. Mas também dava espaços na defesa para o adversário contra-atacar. Esse cenário permaneceu até o final, o qual manteve o placar de 1 a 0 e o título para os cariocas.