A direção do Instituto de Saúde Elpídio de Almeida (ISEA) informou, nesta quinta (19), que vai apurar a denúncia de que uma enfermeira da unidade teria sido vítima de assédio moral cometido por um médico. Em nota, a unidade diz que ofereceu apoio psicológico e administrativo para a enfermeira e vai abrir um Processo Administrativo Disciplinar para apurar o caso.
O ISEA e a Secretaria de Saúde de Campina Grande repudiam veementemente quaisquer formas de assédio. A maternidade, inclusive, iniciou nesta semana uma série de ações que vão funcionar de forma contínua educando os profissionais com relação a questões jurídicas e psicológicas em torno do assédio.
A unidade informou que todo o esforço neste trabalho de desconstrução do assédio e de fortalecimento outras práticas de humanização do atendimento e de melhoria nas condições de trabalho tem se convertido em melhores resultados nas relações interpessoais da instituição, dos funcionários entre si e destes com os pacientes. O ISEA comunicou que o caso recente é considerado uma exceção e que será apurado com o devido rigor a fim de que não se reproduza.
A pasta compreende que há situações que geram estresse em função da própria natureza de algumas atividades como o trabalho em alas de cuidado intensivo, mas que isto não pode em hipótese nenhuma ser caracterizado como pretexto para a prática de atos de assédio.
Ainda na nota, a Secretaria Municipal de Saúde diz que reitera seu compromisso com a manutenção de um ambiente de trabalho salutar e uma atmosfera positiva, sobretudo visando ao cuidado com a saúde mental dos profissionais e dos cidadãos.
Fonte: Codecom/PMCG
