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Dados do IBGE apontam que, em 16 anos, o consumo médio de feijão caiu mais de 50% no Brasil e entre os motivos apontados como causa dessa queda estão o preço alto e a presença, cada vez mais forte, de alimentos ultraprocessados no prato.

Só no último ano, o feijão carioca ficou 28% mais caro, o que pesa no bolso, afirma Daniel Rezende, dono de restaurante há mais de 30 anos.

“O feijão está R$ 10, o quilo. Ele é o dobro do preço de um quilo de arroz, e isso pesa no bolso do restaurante, mas principalmente nas casas. Pelo prato da pessoa, eu acho que diminuiu uns 20%, tranquilamente, que a pessoa substitui colocando outro alimento”, conta.

O feijão não é só uma comida típica brasileira, é também um alimento importante para a saúde. É nutritivo, rico em ferro, cálcio e vitaminas. Uma pesquisa da Faculdade de Medicina da UFMG, com base em dados do Ministério da Saúde, alerta: tirar ele da dieta pode trazer problemas no futuro, inclusive de obesidade. O estudo também revela que, até 2025, mais brasileiros devem deixar de comer feijão de forma regular.

“O que nós temos visto é que evidências robustas, tanto nacionais como internacionais, têm mostrado uma perda de importância de alimentos básicos e tradicionais na dieta, com a substituição pela conveniência e praticidade dos alimentos ultraprocessados, que apresentam uma elevada quantidade de calorias e com pouco ou quase nenhum valor nutritivo”, ressalta Fernanda Serra Granado, pesquisadora da UFMG.

Com: G1

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