Foto: Reprodução

Estudo realizado pelo Instituto Trata Brasil com a GO Associados coloca a cidade de Campina Grande entre as 20 melhores em que quase todos os moradores têm acesso a água potável e coleta de esgoto, além de baixo desperdício e altos níveis de investimento em obras de saneamento.

O documento considera os dados mais recentes do Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (SNIS), referentes ao ano de 2021.

De acordo com o levantamento divulgado nesta segunda-feira (20), esses municípios investiram, em média, R$ 166,52 por habitante em serviços de saneamento. Já as 20 piores cidades investiram apenas R$ 55,46 — bem abaixo, inclusive, da média de investimento nacional, que foi de R$ 82 por habitante em 2021. Veja abaixo:

Imagem: Divulgação

Dados

Dos 20 melhores municípios do Ranking de 2023, oito são do estado de São Paulo, seis do Paraná, um de Minas Gerais, um do Rio de Janeiro, um do Tocantins, um da Paraíba, um da Bahia e de Brasília, no Distrito Federal. Entre os melhores casos, houve uma surpresa positiva: pela primeira vez na história do Ranking do Saneamento, um município obteve nota máxima em todas as 
dimensões analisadas. Trata-se de São José do Rio Preto (SP) – a cidade paulista apresentou os indicadores dos serviços básicos alinhados com as metas previstas pelo Marco Legal do Saneamento.

Dentre os 20 piores municípios do Ranking de 2023, destaca-se que quatro são do estado do Pará, quatro do Rio de Janeiro, e dois do Rio Grande do Sul. Do restante, quatro pertencem à macrorregião Norte, quatro situam-se na macrorregião Nordeste, um na região Centro-Oeste, e outro na região Sudeste.

“Nesta edição do Ranking, é observado que além da necessidade de os municípios alcançarem o acesso pleno do acesso à água potável e atendimento de coleta de esgoto, o tratamento dos esgotos é o indicador que está mais distante da universalização nas cidades, mostrando-se o principal gargalo a ser superado. Imagine o volume de 5,5 mil piscinas olímpicas . Essa é a carga poluente de esgoto não tratado no Brasil despejado irregularmente nos rios, mares e lagos todos os dias (quase 2 milhões de piscinas olímpicas por ano), que corrobora para a degradação do meio ambiente e, principalmente, impacta negativamente a saúde da população”, disse Luana Siewert Pretto, presidente-Executiva do Instituto Trata Brasil.

Com Portal T5

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