A Polícia Federal (PF) apura se os dados de cartão de vacinação do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e de sua filha, Laura Bolsonaro, de 12 anos, foram alterados.

Investigações da corporação indicam que os dados falsos foram incluídos nos sistemas do Ministério da Saúde, com o auxílio de Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do ex-presidente, conforme informado pela PF a GloboNews. Cid – que foi preso pela PF – também alterou os dados do seu próprio cartão, o de sua esposa e sua filha.

Durante a pandemia, Bolsonaro se posicionou diversas vezes contra a vacinação e até mesmo questionou a eficácia da vacina. Além disso, o ex-presidente decretou 100 anos de sigilo no seu cartão de vacina. A suspeita é que ele tenha falsificado com o objetivo de garantir sua entrada nos Estados Unidos, além de familiares e assessores.

Em dezembro de 2021, Bolsonaro disse que a filha Laura não seria vacinada contra COVID-19.

Na manhã desta quarta-feira (3), a PF apreendeu o celular do ex-presidente Jair Bolsonaro. Ele é alvo de um mandado de busca de apreensão.

A Operação Venire investiga um grupo suspeito de inserir dados falsos de vacinação contra a COVID-19 no sistema do Ministério da Saúde. A mesma operação também prendeu os seguranças e assessores especiais, Max Guilherme e Sergio Cordeiro.

A PF cumpre 16 mandados de busca e apreensão e seis de prisão preventiva, em Brasília e no Rio de Janeiro.

De acordo com a PF, a inclusão dos dados falsos aconteceu entre novembro de 2021 e dezembro de 2022. Com a falsificação dos dados, os beneficiados conseguiram emitir certificados de vacinação e burlar restrições sanitárias impostas pelo Brasil e pelos Estados Unidos.

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