A Zona Oeste do Rio de Janeiro está sofrendo com mais de 20 pontos de incêndios criminosos na tarde desta segunda-feira (23). Pelos menos 24 ônibus foram queimados na região e existem relatos de outros veículos incendiados e vias interditadas.
Segundo as primeiras informações, os ataques seriam em represália à morte de um homem identificado como Matheus da Silva Rezende, que morreu durante uma troca de tiros com a Polícia Civil. O suspeito seria sobrinho de um homem que é acusado de envolvimento com milícias.
Segundo a MobiRio, empresa pública que opera o sistema BRT, no corredor Transoeste, estão circulando apenas as linhas 13 (Alvorada x Mato Alto – Expressso), 25 (Alvorada x Mato Alto – Parador) e 22 (Jd. Oceânico x Alvorada – Parador).
O Centro de Operações Rio (COR-Rio) informou que o primeiro ônibus que pegou fogo estava na Rua Felipe Cardoso, na altura do BRT Cajueiros, em Santa Cruz.
Até o momento, o COR confirmou incêndios nos seguintes endereços:
-Av. Dom João VI, na altura do BRT Magarça, em Guaratiba. (Via interditada em ambos os sentidos);
-Av. Cesário de Melo, na altura do BRT Santa Eugênia, em Paciência (Via interditada);
-Rua Guarujá, na altura do Viaduto de Cosmos;
-Rua Felipe Cardoso, na altura do BRT Cajueiros, em Santa Cruz;
-Estrada do Campinho, na altura da Rua Perico, em Inhoaíba
Segundo o órgão da Prefeitura do Rio, a atuação criminosa provoca reflexos nos bairros: Guaratiba, Inhoaíba, Paciência, Cosmos, Santa Cruz e Magarça.
De acordo com relatos de moradores da região, pelo menos, mais quatro veículos foram incendiados: em Cosmos; na Estrada do Magarça, em Campo Grande; em Paciência; e na favela do Rola.
Moradores também informaram sobre um bloqueio na Avenida Brasil, na altura da Estrada dos Palmares.
Matheus da Silva Rezende, que é sobrinho de um homem identificado como Zinho, morreu após ser baleado, nesta segunda-feira (23), em uma troca de tiros com a Polícia Civil, na comunidade Três Pontes, em Santa Cruz, na Zona Oeste do Rio.
O confronto envolveu policiais da Coordenadoria de Recursos Especiais (Core) e do Departamento Geral de Polícia Especializada (DGPE). Além da Core, agentes da Polinter estão no local.
Fonte: G1