Padre Egídio de Carvalho, Jannyne Dantas e Amanda Duarte. Foto: Reprodução.

As investigações da Operação Indignus 2, que investiga desvios financeiros no Hospital Padre Zé e na Ação Social Arquidiocesana (ASA), em João Pessoa, revelam um esquema de desvios de recursos públicos estimados em cerca de R$ 140 milhões. Esses desvios ocorreram entre 2013 e setembro deste ano.

O Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado do Ministério Público da Paraíba (Gaeco/MPPB) deflagrou nesta sexta-feira (17) a segunda fase da operação. De acordo com o Gaeco/MPPB, os atos ilícitos investigados tiveram um “impacto devastador” em diversos programas sociais essenciais. Entre as ações sociais prejudicadas, estão:

  • Distribuição de refeições a moradores de rua;
  • Amparo a famílias refugiadas da Venezuela;
  • Apoio a pacientes em pós-alta hospitalar;
  • Realização de cursos profissionalizantes;
  • Preparação de alunos para o Enem;
  • Cuidados de pacientes com HIV/AIDS.

“As operações ilícitas afetaram gravemente o Hospital Padre Zé, comprometendo o atendimento a populações carentes e necessitadas. Esta operação é um passo crucial na incansável busca por justiça e integridade no uso dos recursos públicos. A força tarefa permanece firme em seu compromisso de combater a corrupção e proteger os direitos e o bem-estar de todos os cidadãos”, divulgou o Gaeco/MPPB.

Pedido de prisão

O Tribunal de Justiça da Paraíba determinou na manhã desta sexta-feira (17) a prisão do padre Egídio de Carvalho Neto, ex-diretor Hospital Padre Zé, em João Pessoa. Os outros alvos dos mandados de prisão são a ex-tesoureira da instituição Amanda Duarte, e a ex-diretora administrativa Jannyne Dantas.

De acordo com as primeiras informações, equipes do Gaeco e da Polícia Civil realizam hoje a segunda fase da operação que apura irregularidades na gestão da unidade hospital na capital paraibana. A determinação da prisão foi do desembargador Ricardo Vital, do Tribunal de Justiça da Paraíba. O pedido inicialmente havia sido negado pelo juiz da 4ª Vara Criminal de João Pessoa, mas o Gaeco recorreu da decisão.

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