
Filho do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) criticou o indiciamento do ex-mandatário, por parte da PF (Polícia Federal), nesta quinta-feira (21). Mais cedo, ao lado de outras 36 pessoas, Bolsonaro foi indiciado no inquérito que investiga a tentativa de golpe de Estado após o resultado das eleições presidenciais de 2022.
Há pouco, Eduardo usou as redes sociais para comparar a ação ao indiciamento do presidente eleito dos EUA, Donald Trump. “O que acontece nos EUA, acontece no Brasil”, declarou o deputado, após chamar o relatório da PF de “porcaria”.
Ele comentou ainda o trecho da representação da PF, que alega que o ex-assessor para assuntos internacionais do ex-presidente Jair Bolsonaro Filipe Martins burlou o sistema migratório e não “realizou o procedimento de saída com o passaporte em território nacional”. As informações foram apuradas e noticiadas pelo R7.
“A PF está conseguindo ser mais criativa do que aquela maravilhosa imprensa”, disse Eduardo. “Esse mesmo relatório porcaria, que indiciou Bolsonaro e várias outras pessoas, está dizendo que o Felipe Martins forjou uma ida aos EUA para, talvez, provocar um as férias na prisão. Só pode.”
Para o parlamentar, a PF quer “nos fazer crer ainda que as autoridades imigratórias americanas são idiotas, jogando, como bom esquerdista, a culpa e responsabilidade no colo dos outros”. Martins chegou a ser preso em fevereiro deste ano na operação Tempus Veritatis. Ele é suspeito de participação em um suposto esquema de golpe de Estado. Apesar disso, o passaporte dele continha registro de entrada nos Estados Unidos. Os registros constam no controle migratório norte-americano.
“Como se a autoridade imigratória tivesse comido bola e não checado nos passaportes quem estava com o presidente Bolsonaro”, completou o deputado.
Com R7.com