O secretário de Políticas Digitais da Secretaria de Comunicação do governo Lula, João Brant, criticou nesta terça-feira (7) o anúncio de Mark Zuckerberg, CEO da Meta, sobre mudanças no tratamento de conteúdos postados nas suas plataformas, como o Instagram e o Facebook.

Em uma postagem no Instagram, João Brant afirma que, com as mudanças anunciadas, a Meta vai dar “total peso à liberdade de expressão individual” e deixará de “proteger direitos individuais e coletivos”, abrindo espaço para o que chamou de “ativismo da extrema-direita”.

Na publicação, Brant também diz que a atitude de Zuckerberg “explicita a aliança” da Meta com o governo do presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump.

Tal alinhamento com o político de direita, na avaliação do secretário de Políticas Digitais de Lula, terá como objetivo “enfrentar União Europeia, Brasil e outros países que buscam proteger direitos no ambiente online”.

João Brant também menciona na postagem trecho da declaração de Zuckerberg, na qual o CEO da Meta afirma, sem apresentar provas, que ‘tribunais secretos’ da América Latina “ordenam remoção silenciosa de conteúdos” em redes sociais.

Para o secretário, tal passagem da fala de Zuckerberg é uma indireta ao Supremo Tribunal Federal (STF), que recentemente travou embates judiciais com o proprietário do X, Elon Musk.

“É uma declaração fortíssima, que se refere ao STF como ‘corte secreta’, ataca os checadores de fatos (dizendo que eles ‘mais destruíram do que construíram confiança’) e questiona o viés da própria equipe de ‘trust and safety’ da Meta – o que ‘justifica’ uma manobra para fugir da lei da Califórnia e levar a equipe para o Texas”, pontua Brant.

Com Paraíba.com

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