
O caso do atropelamento e morte do agente de trânsito Diogo Nascimento de Souza, que ocorreu há oito anos, segue sem resolução definitiva. O crime aconteceu em 21 de janeiro de 2017, durante uma blitz da Lei Seca em João Pessoa, quando o acusado, Rodolpho Carlos da Silva, fugiu sem prestar socorro.
Na última quarta-feira (22), o Tribunal de Justiça da Paraíba tomou a decisão, por maioria, de suspender a sentença anterior, que previa o julgamento do acusado pelo Tribunal do Júri. Em vez disso, será realizada uma nova audiência com os peritos do caso, atendendo ao pedido da defesa de Rodolpho Carlos. O acusado é membro de uma família influente na Paraíba, proprietária da TV Globo no estado e do grupo São Braz.
A prisão temporária de Rodolpho Carlos foi decretada em 2017, mas logo foi revogada pelo desembargador Joás de Brito. Desde então, o caso tem avançado de forma lenta, gerando frustração na família de Diogo, que segue aguardando por justiça e uma resolução.