
Uma operação resgatou 59 trabalhadores submetidos a condições análogas à escravidão na construção civil, em João Pessoa e Cabedelo, na Paraíba. A fiscalização ocorreu entre os dias 3 e 5 de fevereiro em obras no bairro de Manaíra, na capital, e nas praias do Poço e Ponta de Campina, no litoral de Cabedelo. Os endereços não foram divulgados.
A ação foi realizada pelo Grupo Especial de Fiscalização Móvel (GEFM) do Ministério do Trabalho e Emprego, Ministério Público do Trabalho (MPT), Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF).
Ao todo, sete estabelecimentos foram fiscalizados, sendo que em cinco deles foram constatadas condições de trabalho análogas à escravidão, na modalidade condições degradantes.
De acordo com o procurador do Trabalho Igor Costa, os trabalhadores resgatados são naturais de 13 municípios paraibanos (Alagoa Grande, Mari, Sapé, Mulungu, Serra Redonda, Gurinhém, Sobrado, Caiçara, Juazeirinho, Itabaiana, Mogeiro, Borborema e Serraria).
Os trabalhadores foram contratados para prestar serviços na construção de edifícios à beira-mar, todos em condições degradantes, seja nas frentes de trabalho ou nas condições dos alojamentos. Dentre as funções desempenhadas estão as de servente, pedreiro, mestre de obras, betoneiro e guincheiro.
A ação foi realizada pelo Grupo Especial de Fiscalização Móvel (GEFM) do Ministério do Trabalho e Emprego, Ministério Público do Trabalho (MPT), Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF).