O delegado-geral da Polícia Civil, André Rabelo, voltou a afirmar que o médico Fernando Cunha Lima contava com uma estruturada e ampla rede de apoio para fornecer medicamentos, alimentação e transporte em Pernambuco,

Isso teria garantido se manter mais dias foragidos da justiça paraibana. 

Segundo as investigações, o núcleo é formado por familiares próximos, advogados, empresários e um grupo de pessoas que eram pagas pelos próprios parentes do acusado.

Segundo a autoridade, todos serão investigados pela Polícia Civil.

O médico Fernando Cunha Lima, de 81 anos, foi preso na manhã de última sexta-feira (7), em Pernambuco. Quando chegou à Central de Polícia, em João Pessoa, o médico concedeu entrevista à imprensa e afirmou que tinha certeza que não ficaria detido: “Agora, com a minha doença, eu não vou ficar preso”, afirma. O médico é questionado por um repórter se tinha certeza do que afirmava, e ele responde: “Tenho certeza. Eu vou ficar só dois dias e saio”. A defesa do médico não se pronunciou até o momento.

Fernando também afirmou que era inocente e disse que estava foragido porque não queria ser preso. Ele afirma que estava em Pernambuco porque a filha morava lá e que não se entregou antes porque os advogados não o orientaram a fazer isso. Ele também negou que abusou das vítimas.

Por Márcio Rangel @marciorangelpb

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