FOTO: REPRODUÇÃO/INTERNET

O empresário Jucélio Pereira de Lacerda, apontado como o líder do esquema fraudulento conhecido como “Golpe do Tomate”, foi condenado a 13 anos de prisão por estelionato e formação de quadrilha. O caso, que provocou um prejuízo superior a R$ 120 milhões, envolvia promessas de lucros altos com investimentos no cultivo hidropônico de hortaliças, especialmente tomates.

Além de Lacerda, outros dois envolvidos também foram condenados. Priscila dos Santos Silva, que se entregou à polícia em 2024 após estar foragida, foi sentenciada a 9 anos de prisão. Já Nuriey Castro, apontado como responsável pela captação e distribuição dos valores da empresa Hort Agreste, recebeu uma pena de 11 anos.

As condenações são resultado de um processo que investigou o golpe, onde os acusados atraíam investidores com promessas de rendimentos rápidos e altos, mas nunca cumpriam os pagamentos.

Jucélio Pereira e Nuriey Castro continuam presos preventivamente, enquanto Priscila dos Santos segue respondendo ao processo em liberdade, uma vez que a decisão ainda cabe recurso.

A defesa de Jucélio e Priscila informou que está preparando os recursos necessários. A advogada Kianne Nóbrega, que representa os dois réus, declarou: “É uma sentença em que não há que se falar em condenação definitiva porque ainda não houve trânsito em julgado. Não vamos recorrer. Não compreendemos que houve delito de estelionato e associação criminosa.”

Não conseguimos contato com a defesa de Nuriey Castro.

Entenda o caso:

Jucélio Pereira de Lacerda, empresário de Lagoa Seca, foi preso em fevereiro de 2024 acusado de liderar um esquema fraudulento com a empresa Hort Agreste. O golpe envolvia promessas de altos lucros através de investimentos no cultivo hidropônico de hortaliças, especialmente tomates. Ao longo de dois anos, o esquema causou um prejuízo superior a R$ 120 milhões, atraindo investidores com promessas de rendimentos altos, mas sem entregar os retornos.

Lacerda e outros sócios, como Nuriey Castro, foram presos. Priscila dos Santos Silva, a terceira pessoa envolvida e que estava foragida, se entregou à polícia ano passado. Ela foi ouvida na Delegacia de Defraudações e Falsificações de João Pessoa. O caso está em segredo de Justiça, e a polícia investiga se mais pessoas estão envolvidas. O empresário alegava ter uma “descoberta química” que aceleraria o crescimento das plantas e geraria lucros rápidos. No entanto, quando os investidores tentavam cobrar os retornos, os pagamentos nunca eram feitos.

A polícia investiga a possibilidade de o esquema ser uma pirâmide financeira e se mais vítimas estão envolvidas. O número total de prejudicados ainda não foi revelado.

Por Rodrigo Silva (@rodrigosilvaon)

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