Bolsonaro afirmou que uma possível prisão seria o “fim” de sua vida, devido à sua idade de 70 anos. Em entrevista, o ex-presidente admitiu que discutiu com seus auxiliares sobre medidas como estado de sítio, estado de defesa e intervenção federal após as eleições de 2022, mas afirmou que descartou essas opções rapidamente. Ele justificou que, após o resultado das eleições, buscou alternativas dentro da lei, mas considerou rapidamente inviáveis as propostas.
Sobre a acusação de envolvimento em uma trama golpista, Bolsonaro negou arrependimento e classificou a prisão como “injusta”, alegando que a acusação foi baseada em informações da Polícia Federal ligada a Alexandre de Moraes. Ele também defendeu o projeto de anistia aos envolvidos no 8 de janeiro, afirmando que discutir medidas com militares não configura um golpe de Estado.
Bolsonaro comentou ainda sobre o arquivamento da investigação da fraude no cartão de vacina, alegando que jamais teria feito tal pedido, pois isso comprometeria sua reputação política. O ex-presidente ressaltou que a Procuradoria-Geral da República concluiu que não havia provas contra ele.
Por Rodrigo Silva (@rodrigosilvaon)
