Por Márcio Rangel (@marciorangelpb)
Uma obra anunciada como símbolo de revitalização urbana e de lazer para milhares de moradores de Campina Grande, hoje é retrato do abandono. O Parque Ecológico de Bodocongó, construído pelo Governo do Estado da Paraíba em duas etapas e com um investimento total de R$ 34,9 milhões, encontra-se em completo estado de deterioração.
Imagens feitas pelo Drone do Rangel @dronedorangel e a visita da equipe do Blog do Márcio Rangel ao local escancaram a realidade do parque: mato alto, equipamentos danificados, áreas sem limpeza ou manutenção, cercas quebradas e postes de iluminação pública sem funcionamento. A situação é ainda mais crítica na segunda etapa do parque — inaugurada em 2018 — que fica na parte menos visível para quem transita pela avenida principal, nas proximidades do Campus da UEPB.
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Mesmo na primeira etapa, inaugurada em 2017 e onde funciona uma base da Polícia Militar, os sinais de descaso são visíveis: ausência de capinagem, falta de zeladoria e estruturas visivelmente comprometidas.
O que deveria ser um espaço de convivência, esporte e cultura se tornou uma área quase abandonada pela população. Durante a visita, nossa equipe constatou a subutilização do parque. As pessoas evitam fazer atividades físicas no local, justamente por conta da insegurança, da falta de iluminação e do aspecto de abandono generalizado.
Projetado para beneficiar cerca de 100 mil moradores de bairros como Bodocongó, Malvinas, Dinamérica, Quarenta e Santa Rosa, o Parque de Bodocongó não cumpre o papel para o qual foi idealizado. Equipamentos como pistas de skate, quadras, playgrounds, quiosques e até o anfiteatro estão praticamente inutilizados.
A obra, que demorou anos para ser concluída, agora sofre com a falta de manutenção e o abandono por parte do poder público estadual e só é lembrada nas proximidades do período eleitoral
A população de Campina Grande clama por providências urgentes para que o espaço volte a cumprir sua função social.
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