
Por Verton Ribeiro
A Igreja Católica entra em um período de nove dias de luto pela morte do papa Francisco, com o sepultamento realizado neste sábado (26) na Basílica de Santa Maria Maggiore, em Roma. Esse tempo de luto, que segue a tradição da Igreja, impede o início imediato do conclave, a reunião dos cardeais que elegerá o sucessor de Francisco. A escolha do novo pontífice só deve começar após o dia 5 de maio, conforme o estipulado pelas normas vigentes.
Antes de sua renúncia, o papa Bento XVI havia promulgado um decreto que modificou as regras para a convocação do conclave, permitindo que o processo de escolha do novo papa seja adiantado ou postergado. Tradicionalmente, o conclave era realizado entre 15 e 20 dias após a “sede vacante”, período de transição entre a morte ou renúncia do papa e a eleição do sucessor. Agora, o processo pode começar mais cedo, após o luto.
O Colégio dos Cardeais, atualmente composto por 252 religiosos, será reduzido para 135 cardeais votantes, com idade abaixo dos 80 anos. Entre eles, sete brasileiros estão aptos a participar da escolha do novo papa: João Braz de Aviz, Odilo Scherer, Leonardo Ulrich Steiner, Orani Tempesta, Sérgio da Rocha, Jaime Spengler e Paulo Cezar Costa. A expectativa agora é sobre quem será o novo líder da Igreja Católica, que assumirá a responsabilidade de conduzir a instituição em um momento de desafios e transformações globais.