
Por Jhian Felix
O Concurso Público Nacional Unificado (CPNU) chega à sua segunda edição com a oferta de 3.352 vagas para 35 órgãos da administração federal, conforme anunciado nesta segunda-feira (28) pela ministra da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, Esther Dweck.
Entre as oportunidades, 2.180 vagas serão para ingresso imediato — 1.672 destinadas a profissionais de nível superior e 508 para o nível intermediário. Outras 1.172 vagas serão destinadas ao cadastro reserva, todas também de nível superior. A ministra ressaltou que a convocação dos candidatos em cadastro está prevista para ocorrer pouco tempo após a homologação do resultado final.
Uma das principais mudanças nesta edição será a aplicação das provas em duas etapas. A prova objetiva será realizada em 5 de outubro, abrangendo 228 municípios em todas as unidades da federação. Já a prova discursiva será aplicada apenas aos classificados, no dia 7 de dezembro. Segundo a ministra, o novo formato visa aprimorar o processo seletivo em relação à primeira edição.
Outro destaque do CPNU 2 é a organização das vagas em nove blocos temáticos — um a mais que na edição anterior. Os candidatos poderão optar por múltiplos cargos dentro de um mesmo bloco, indicando a ordem de preferência no momento da inscrição.
O processo de escolha da banca organizadora seguirá o modelo de chamamento público, com dispensa de licitação, como ocorreu no concurso anterior. O termo de referência foi encaminhado às instituições qualificadas nesta segunda-feira. A previsão é que o edital seja publicado no início de julho, com inscrições abertas no mesmo mês. A divulgação dos resultados finais está prevista para fevereiro de 2026.
A primeira edição do Concurso Unificado, realizada em 2024, bateu recorde de participação, com 2.144.397 inscritos disputando 6.640 vagas. As provas ocorreram simultaneamente em todo o país, e os salários variavam entre R$ 3.741,84 e R$ 22.921,71. Na última sexta-feira (25), o governo autorizou a convocação de 4,3 mil candidatos aprovados, com as nomeações previstas para maio em 16 órgãos federais.