Por Verton Ribeiro

O governo federal desistiu da proposta de pagar os vales alimentação e refeição por meio do Pix. A medida fazia parte da discussão para modernizar o Programa de Alimentação do Trabalhador (PAT), mas foi retirada da mesa após resistência de setores internos do governo e críticas de operadoras de benefícios, como Alelo, Sodexo, Ticket e VR. O argumento era de que o modelo proposto poderia causar perda de controle sobre a destinação do benefício.

A ideia inicial previa depósitos diretos em contas bancárias específicas, sem intermediários. Embora a equipe econômica defendesse a proposta por reduzir custos, o ministro do Trabalho, Luiz Marinho, se posicionou contra desde o início. Em evento em Brasília, ele afirmou que o Pix poderia facilitar o uso do vale em finalidades indevidas, como apostas e jogos de azar.

No lugar do Pix, o governo estuda outras medidas: uma delas é reduzir o tempo de repasse aos comerciantes de 30 para 2 dias. Outra é limitar as taxas cobradas pelas operadoras dos benefícios, que hoje chegam a 5% em alguns casos. As diretrizes devem ser anunciadas no Dia do Trabalhador, em 1º de maio, como parte de um pacote que busca equilibrar os interesses de trabalhadores e empresas, diante do impacto da inflação dos alimentos.

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