Por Verton Ribeiro

A base do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) de Caiçara, localizada no Agreste paraibano, foi interditada no último dia 5 de maio pela Agência Estadual de Vigilância Sanitária (Agevisa) devido ao armazenamento de medicamentos vencidos. A interdição foi confirmada por meio de um ofício da Secretaria Municipal de Saúde, que reconheceu o motivo, mas a situação gerou insatisfação entre os funcionários, que afirmam não serem os responsáveis pela falha. Eles alegam que, além da questão dos medicamentos, a unidade enfrenta uma série de problemas estruturais e administrativos.

De acordo com os servidores do Samu, a precariedade nas condições de trabalho é um fator recorrente, com falhas que vão desde a infraestrutura física da base até a falta de recursos adequados para o atendimento. De acordo com uma das profissionais da equipe, o fechamento do serviço não se deu apenas pelos medicamentos vencidos, mas por anos de abandono estrutural, que inclui a falta de almoxarifado, espaço adequado para limpeza das ambulâncias e até mesmo o uso de um local improvisado para o atendimento, dentro de uma garagem. “O serviço foi fechado por uma infraestrutura decadente”, afirmou.

A Secretaria Municipal de Saúde, por meio do secretário Adriano Coutinho, solicitou esclarecimentos aos profissionais do Samu sobre as causas da interdição, mas até o momento, a base segue interditada e não há previsão para o retorno das atividades. A situação gerou um grande debate sobre as condições de trabalho no Samu e a falta de investimentos na área da saúde pública do município.

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