Sete dos onze vereadores da Casa de Napoleão Coutinho estiveram em reunião, na manhã desta quinta-feira (6), com o empresário e proprietário da agência PagFácil em Lagoa Seca, Ronildo de Medeiros. No encontro, os parlamentares deliberaram uma comitiva que buscará soluções para tentar impedir a desativação da unidade no município.
Nos próximos dias, alguns legisladores rumarão em direção dos dirigentes do Banco do Brasil, que fica em Lagoa Seca, na investida de conversarem sobre a necessidade de que estabelecimento continue a funcionar.
Por enquanto, os vereadores decidiram por realizar uma sessão extraordinária, nesta sexta-feira (7), só para debaterem melhor o infortúnio pelo qual passam a equipe do PagFácil e, sobretudo, a população lagoassequense, já que o caso repercutiu em larga escala principalmente nas redes sociais.
Na terça-feira, os lagoassequenses tiveram a infeliz notícia de que o PagFácil encerraria as suas atividades. Dentre os impasses que surgiram, está a quebra de contrato do Banco do Brasil com a Multifácil arrecadações, empresa que faz a ponte entre as partes. O estabelecimento já funcionava na cidade há 19 anos.
Quando soube do acontecido, o presidente-vereador Fabiano Ramalho acionou os pares, para que, juntos, encontrassem soluções na resolução desse problema.
Problema esse, segundo Ronildo, que poderá deixar impactos na economia local, sem contar os problemas econômicos já vivenciados pelas pessoas por causa da pandemia de Covid-19. A estimativa é que mais de R$ 1,5 milhão – relacionados só aos saques – deixem de circular em Lagoa Seca.
Vale lembrar que o encerramento das atividades deixará muitas pessoas desassistidas neste quesito, onde, a partir desta semana, já estão se locomovendo até Campina Grande ou Esperança para realizar suas movimentações bancárias.
Enquanto esteve na reunião de hoje, Ronildo apresentou um relatório das operações/serviços que o PagFácil fez em janeiro deste ano. Os números somam a quantidade de movimentos feitos pelas pessoas no setor, como depósitos, consultas, saques e tantos outros. Só naquele mês, quase 18 mil operações foram feitas.
Agora, a pressa se torna aliada dos que querem uma resposta para essa situação. O que se sabe, portanto, é aliança da Câmara de Vereadores ao empresário diante do embaraço que aí está.
(Assessoria de Comunicação/ CMLS)