Com as limitações impostas pela Justiça Eleitoral, por conta da pandemia, que proibiram a realização de carreatas, passeatas e comícios, quem disputa as eleições municipais em Campina Grande tem recorrido a espaços onde a circulação de pessoas é mais intensa – para dar visibilidade às ações. E um desses locais utilizados, de forma recorrente este ano, têm sido as feiras livres.
Esquecidas durante anos, elas servem como uma espécie de ‘vitrine’ para candidatos ao Legislativo e de chapas majoritárias, desde o início da campanha.
A Feira Central, por exemplo, aguarda reformas prometidas por várias gestões, mas as obras continuam ‘emperradas’. Na Liberdade, Malvinas e na Prata, o cenário não é tão diferente.
Candidatos visitam barracas, tomam um ‘cafezinho’, conversam com comerciantes e clientes e prometem, caso eleitos, uma atenção especial para os espaços. De quebra, claro, tentam associar as suas imagens às camadas mais pobres da sociedade, mais familiarizadas com o ambiente.
É a disputa pelo voto, que foi modificada pela pandemia, mas continua com características bem próprias desse período. Vitrines na campanha, as feiras merecem ser destaque para ‘além dos guias’.