
A fuga do detento Eduardo dos Santos Pereira, mentor do estupro coletivo, conhecido nacionalmente como a “Barbárie de Queimadas”, afetou diretamente a vida dos familiares e também das vítimas que sobreviveram àquele fatídico dia 12 de fevereiro de 2012.
Em entrevista exclusiva concedida a TV Correio/Record, uma das vítimas da ação doentia premeditada por Eduardo dos Santos e seus comparsas, revelou que tão logo soube da notícia da fuga do bandido tudo o que sofreu no dia do crime voltou à tona: “desde ontem que eu não durmo. desde ontem que volta tudo à tona. E a gente fica surpreendida, pois foi tanta luta para que ele pudesse permanecer na prisão pelo máximo de tempo possível, e ele, por uma regalia, uma facilidade talvez, escapou pela porta da frente”, desabafou.
A mulher, que preferiu não se identificar visando temer represálias de Eduardo, se mostrou indignada com toda a ação que culminou na fuga do condenado da Penitenciária de Segurança Máxima Doutor Romeu Gomes de Abrantes, o PB1, em João Pessoa: “como que um prisioneiro foge de uma detenção das sete para as oito horas da noite e nós só viemos saber no outro dia? É revoltante a tranquilidade que estão tratando o caso”, revela.
A vítima cobrou ainda dos poderes públicos, na pessoa do secretário de Administração Penitenciária do estado, coronel Sérgio Fonseca, que medidas sejam tomadas, pois temem que as suas vidas voltem a estar em risco novamente após anos de luta para pôr, justamente, o autor de uma verdadeira barbárie que marcou a cidade de Queimadas atrás das grades.
Veja entrevista exclusiva concedida pela vítima ao Repórter Márcio Rangel, da TV Correio com a produção de Lauricéia Barros:
Por Pedro Pereira