Um dos mais tradicionais hospitais particulares de Campina Grande, no Agreste paraibano, está enfrentando um verdadeiro “inferno astral” para ter que explicar à polícia o porquê de não ter informado às autoridades o fato de um estudante universitário ter cometido suicídio dentro de suas dependências.
O caso, ocorrido recentemente, só veio à tona porque outros pacientes que também estavam no setor emergência da unidade procuraram a imprensa para relatar o episódio.
Na tentativa de não chamar atenção para o fato e preservar a ‘imagem positiva’ do local, o hospital/clínica sequer informou o caso ao Núcleo de Medicina Legal (Numol) e liberou o corpo do jovem por conta própria para família.
Testemunhas do fato relatam que o estudante universitário trouxe de casa uma seringa com o material usado para provocar a sua morte. Ele teria esperado a enfermeira abrir o acesso para um soro para concluir o plano.
Após as denúncias dos pacientes, a Polícia Civil abriu um inquérito para investigar o caso e, inclusive, já intimou os diretores da unidade para prestar esclarecimentos.
Parece que o tempo está se fechando.
Com Redação