Joás de Brito, presidente do Tribunal Regional Eleitoral da Paraíba. (Foto: Walla Santos)

O desembargador Joás de Brito, presidente do Tribunal Regional Eleitoral na Paraíba (TRE-PB), se posicionou contrário a implantação do voto impresso no Brasil e disse ser um custo alto e desnecessário no País. Ele destacou a segurança do atual sistema eleitoral vigente e destacou que tem “convicção das nossas urnas”.

Para o presidente do TRE-PB, o retorno do voto impresso é um “retrocesso” diante do sistema eletrônico recorrente no Brasil há anos e sem registros de fraudes eleitorais. Frisou ainda que há fatores que possibilitam ou não a implementação do voto impresso, mas destaca ser um “custo é muito elevado”. A aquisição de uma impressora para acoplar na urna tem valor elevado.

“Existem fatores que vão ter que determinar essa situação, se vai ser possível ou não implementar. Se for aprovada a emenda constitucional que está tramitando no Congresso Nacional, o custo é muito elevado. Então também vai depender do orçamento. Se não tiver orçamento, não tem como fazermos. É uma questão que envolve uma cifra muito alta. As informações que tenho do TSE é que seriam necessários bilhões”, frisou.

No País, a Câmara dos Deputados analisa um projeto que quer tornar o voto impresso obrigatório. Ele é de autoria da deputada Bia Kicis (PSL-DF). A PEC 135/19 não estabelece que o voto seja feito em cédulas de papel, mas propõe que uma cédula seja impressa após a votação eletrônica, de modo que o eleitor possa conferir o voto antes que ele seja depositado, de forma automática e sem contato manual, numa urna trancada para auditoria. 

Com Click PB

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