Buscando reabilitação na Série D do Campeonato Brasileiro, o Campinense foi até Caruaru, enfrentar o Central, e saiu de lá com uma vitória por 1 a 0. De quebra o Rubro-Negro colocou um ponto final no tabu de dois anos sem vencer longe dos seus domínios. Com o resultado a Raposa se mantém no G-4 do Grupo 3, na 3ª colocação, e o técnico Ranielle Ribeiro comemorou o resultado, que, segundo ele, não veio com uma grande atuação, mas aconteceu na hora certa.

Ranielle Ribeiro comemorou quebra de tabu, de dois anos sem o Campinense vencer longe de seus domínios — Foto: Samy Oliveira / Campinense

Foi um confronto direto por uma posição no G-4 do Grupo 3, já que Campinense e Central tinham os mesmos quatro pontos. Ranielle não pôde contar com o goleiro Mauro Iguatu, ainda no departamento médico, e promoveu Caio Ruan ao time titular, quem também desfalcou o time por estar no DM foi o atacante Matheus Régis. O Campinense não fez uma grande apresentação, mas soube anular os donos da casa, e chegou a vitória em uma cobrança de falta impecável do atacante Fábio Lima. O comandante do Rubro-Negro admitiu que não foi uma das melhores atuações do grupo, mas também viu dificuldades na partida devido ao gramado do Estádio Lacerdão.

— Não foi aquele jogo que todo mundo espera do Campinense, isso é uma conquista dos jogadores, de que toda vez que o Campinense vai jogar se espera boas apresentações, se espera maior número de finalizações, mas hoje foi um jogo típico de Série D. Quando nós saímos dos nossos domínios, longe do Amigão, o jogo condiciona uma dificuldade em relação a adaptação ao campo, aqui (no Lacerdão) o campo é um pouco mais lento, então dificulta um o desenvolvimento do nosso jogo. No Amigão vendo os nossos últimos jogos, contra América-RN e Sousa, tivemos o controle, criamos várias oportunidades justamente porque estamos adaptados ao campo rápido – explicou o técnico.

Campinense e Central se enfrentaram pela terceira vez este ano. Dois amistosos haviam sido realizados na pré-temporada — Foto: Divulgação / Campinense

Campinense e Central se enfrentaram pela terceira vez este ano. Dois amistosos haviam sido realizados na pré-temporada — Foto: Divulgação / Campinense

O Campinense não vencia fora de casa há dois anos, um tabu que vinha incomodando, principalmente porque em um campeonato como a Série D, vencer fora de casa pode definir a classificação nas últimas rodadas. A última vitória longe do Amigão havia sido na Série D de 2019, quando derrotou o Vitória-PE por 1 a 0. A quebra do tabu foi bastante comemorada, e Ranielle afirmou que essa vitória aconteceu na hora certa.

— Como eu falei, foi uma disputa de Série D, e nessa competição, principalmente fora de casa, tem que pontuar, tem que ganhar e buscar os três pontos e, Graças a Deus, a gente conseguiu tirar esse tabu que incomodava bastante a todos nós, de não vencer fora de casa. Um clube como esse não ganhar fora de casa há dois anos, mesmo com a conquista do paraibano não se conseguiu esse triunfo fora de casa, mas veio na hora certa, a gente precisava pontuar depois do último resultado contra o Sousa, e pontuamos, chegamos aos sete pontos, nos firmamos no G-4, que o nosso principal objetivo, a classificação – finalizou Ranielle.https://6a3dfb3fd74030fe87f6b73e4dc949fa.safeframe.googlesyndication.com/safeframe/1-0-38/html/container.html

Na próxima rodada o Rubro-Negro volta a jogar no Amigão, sendo nada mais nada menos que um Clássico dos Maiorais, contra o Treze. A partida acontece no próximo sábado, às 15h.

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