A Secretaria de Saúde de Campina Grande/PB vai avançar na vacinação de crianças a partir de 8 anos de idade, sem comorbidades, nesta sexta-feira (21). Para ter acesso à vacinação é obrigatório realizar o agendamento, por meio do site vacinacao.campinagrande.pb.gov.br ou pelo aplicativo Vacina Campina.
Também haverá aplicação de primeiras doses para crianças de 5 a 11 anos com comorbidades, deficiência permanente, síndrome de Down e autismo. Para este público, é necessário apresentar laudo comprobatório da condição de saúde.
Pela manhã a vacinação acontece no Parque da Liberdade, na Unidade Mista de Galante, na AMA no Alto Branco, na UBS Crisóstomo Lucena, no Aluízio Campos, na UBS Malvinas IV e no Centro Especializado em Reabilitação (CER). À tarde, a vacinação pediátrica acontece no Parque da Liberdade e no Centro de Saúde de São José da Mata.
Além da vacinação infantil, também haverá aplicação de primeiras doses para adolescentes e adultos a partir de 18 anos; segundas doses das vacinas Pfizer, AstraZeneca e Coronavac é reforço de Janssen; terceiras doses para pessoas que receberam a segunda dose há 4 meses, gestantes e puérperas que receberam a dose dois há cinco meses e imunossuprimidos que tomaram a D2 há no mínimo 28 dias. Tem ainda a quarta dose para imunossuprimidos que tomaram a D3 há quatro meses.
A vacinação das crianças é facultativa e a decisão cabe aos pais e/ou responsáveis e não é exigida prescrição médica. A vacina pediátrica é especial, tem apenas um terço da dosagem da vacina adulta e é aplicada em duas doses no intervalo de 8 semanas. Após a aplicação, os meninos e meninas precisam ficar 20 minutos em observação no local. Até o momento não foi registrado nenhum caso de reação adversa grave em Campina Grande.
Crianças com comorbidades são aquelas com diabetes, hipertensão arterial, pneumopatias crônicas graves, insuficiência cardíaca, cardiopatia hipertensiva, hipertensão pulmonar, síndromes coronarianas, miocardiopatias e pericardiopatias, doenças da aorta, grandes vasos e fístulas arteriovenosas, arritmias cardíacas, cardiopatia congênita, próteses valvares e dispositivos cardíacos implantados, doença renal crônica, doença cerebrovascular, imunossuprimidos (transplantados; pessoas vivendo com HIV; doenças reumáticas em uso de corticoides; pacientes oncológicos que realizaram tratamento quimioterápico ou radioterápico nos últimos 6 meses; neoplasias hematológicas), anemia falciforme, talassemia maior, hemoglobinopatias graves, obesidade mórbida, e cirrose hepática.
Da Assessoria