Cristina Mota, viúva do ex-prefeito de Bayeux, o médico Expedito Pereira, que foi morto em 2020, disse no júri popular dos dois acusados que um deles, o sobrinho da vítima, Ricardo Alves, era como um filho. O julgamento acontece nesta quinta-feira (7), no 1º Tribunal do Júri da Comarca de João Pessoa, podendo se estender até a madrugada desta sexta-feira (8).
Ao comentar sobre a relação de Expedito Pereira com José Ricardo Alves, Cristina Mota disse que o acusado era tratado pela vítima como um filho. “Um sobrinho não, um filho muito querido, de dentro da nossa casa.”
Ricardo, sobrinho da vítima, foi acusado de ter arquitetado o crime. Já Leon Nascimento dos Santos é acusado de ter sido o executor.
Ainda em depoimento, Cristina Mota afirmou que conhecia Leon e que, inclusive, Expedito Pereira teria ajudado a pagar o translado do corpo da mãe dele, de Fortaleza para Bayeux. Cristina relatou que, quando chegou ao local onde seu marido foi morto, pessoas que circulavam pela rua no momento afirmaram terem ouvido o homem chamar a vítima de “velho safado”, antes de atirar. “Foi este velho safado que transladou a mãe dele”, comentou.
Expedito foi morto após ser baleado em dezembro de 2020, em João Pessoa. Ele andava sozinho pelo bairro de Manaíra quando um homem em uma moto se aproximou e atirou nele, fugindo logo em seguida.
Após dois meses do crime, a investigação policial concluiu que o sobrinho de Expedito Pereira planejou a morte do tio por dinheiro. Leon Nascimento teria sido o executor, enquanto Gean Carlos da Silva Nascimento teria ido buscar a moto e entregar a arma que foi usada no crime.
Com g1 Paraíba