Internada desde o último domingo (15) em São Paulo/SP, a influenciadora digital Virgínia Fonseca foi diagnosticada com “cefaleia refratária à analgesia convencional”, segundo o boletim médico mais recente divulgado pelo Hospital Vila Nova Star.
A influenciadora, que é casada com o cantor Zé Felipe, está grávida e passou por uma avaliação obstétrica. Conforme o boletim, os exames apontam que a “gestação transcorre normalmente, sem intercorrências, e o feto encontra-se com boa vitalidade”. A nota informa que Virgínia “está no quarto, estável e consciente, recebendo medicações venosas para controle da dor”.
“Ela tem uma cefaleia, ou seja, uma dor de cabeça que os analgésicos tradicionais não estão resolvendo. O nome do diagnóstico explica o que está acontecendo com a paciente. Ela tem uma dor que não é solucionada com o tratamento habitual. Cefaleia é dor de cabeça”, afirma o neurologista Eduardo Jorge.
“Quando você tem a cefaleia e a enxaqueca, pode tomar um anti-inflamatório, mas a grávida não pode. Na grávida, a gente tem algumas limitações para o tratamento”, explica a ginecologista Fábia Vilarino.
“Ela deve ter procurado um hospital porque a dor persistia. Ela vai também identificar se a dor vem de um quadro mais grave, como uma doença por exemplo.”
O que significa esse diagnóstico?
A ginecologista descreve: “Cefaleia é a dor de cabeça. Refratária à analgesia quer dizer que a dor não está passando com o remédio convencional. As medicações convencionais para uma dor de cabeça numa grávida não estão causando efeito. Analgesia é qualquer medicamento para dor, pode ser em qualquer parte do corpo”.
“O sintoma é dor de cabeça persistente, que não resolve com qualquer medicamento. Por isso, precisa de um acompanhamento médico. Ainda tem a questão da gravidez, que precisa de uma atenção maior”, disse Eduardo.
“O tratamento é venoso ou uma punção lombar. No hospital, é mais fácil fazer o tratamento porque eles utilizam os medicamentos venosos necessários e monitoram a gestação”, afirmou o neurologista.
“Como ela está gravida. Eu entendo que ela não pode tomar qualquer medicação. Ela fica no hospital para tomar medicações na veia, medicações ‘mais potentes’ e tem uma observação melhor. Faz com que tenha um controle melhor da dor de cabeça e da gestação”, disse Fábia.