Torcedor foi flagrado por vídeos de torcedores do Botafogo-PB — Foto: Reprodução / Redes sociais

Um mês e meio depois, a Polícia Civil encerrou o inquérito que apurava uma suposta injúria racial que teria acontecido na partida de ida da final do Campeonato Paraibano, entre Botafogo-PB e Campinense, no dia 14 de maio. Na ocasião, um torcedor do Belo foi flagrado em vídeos supostamente chamando alguém de “macaco”. A Polícia chegou à conclusão de que houve mesmo o crime de injúria racial.

Foram ouvidas testemunhas, uma possível vítima — o massagista do Campinense, Cleitinho — e o investigado — o torcedor do Botafogo, que proferiu as palavras e fez gestos que indicavam a suposta injúria racial. O inquérito, após encerrado, foi remetido para o Ministério Público, que vai decidir se vai ou não oferecer uma denúncia.

O caso ficou inicialmente com o delegado Marcelo Falcone, titular da Delegacia Especializada de Crimes Homofóbicos, Raciais e de Intolerância Religiosa, mas depois foi conduzido pela delegada Rosana Siqueira, quando o titular entrou de férias.

— O inquérito foi concluído. Ficou comprovada a injúria racial através de gestos e palavras. A vítima compareceu, confirmou, prestou declarações, representou contra o acusado, e o acusado confessou. Talvez o MP devolva, pedindo alguma informação. Mas, como foi bem instruído, não tem muito mais o que fazer. Vamos aguardar agora — disse a delegada Rosana.

Vale lembrar que o Boletim de Ocorrência do caso foi feito pelo Botafogo-PB, mandante da partida, que aconteceu no Estádio Almeidão, e único clube que teve sua torcida no estádio naquela partida, que só teve a presença dos torcedores do time mandante. Boa parte dos vídeos que ajudaram no inquérito foram feitos por torcedores do Belo, que colocaram nas redes sociais, condenando o ato.

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