O leilão da Ilha paradisíaca de Ubatuba, no litoral norte de São Paulo, foi encerrado sem receber nenhum lance nesta sexta-feira (23), às 15h. O local estava sendo vendido por R$ 11,5 milhões.
A segunda tentativa de venda da ilha teve início no dia 2 de setembro Inicialmente, a ilha estava à venda por R$ 23 milhões, mas como não recebeu lances, o valor caiu para R$ 11,5 milhões, metade do preço. Mesmo com a redução do valor, não houve propostas de compradores.
O anúncio do leilão da ilha recebeu mais de 23,4 mil visitas. Por edital, essa foi a última tentativa de venda. Futuramente a ilha pode voltar a ser leiloada, mas será necessário a publicação de outro edital, com uma nova proposta de leilão.
De acordo com a organização do leilão, 15 pessoas estavam habilitadas e acompanhando a oferta. Na primeira etapa, o número de habilitados era maior, com 49 pessoas acompanhando o leilão.
A Ilha da Almada tem 188 mil metros quadrados em uma área de mata preservada, com mirante com visão da costa de Ubatuba e pelo menos dez praias, sendo uma de acesso exclusivo. A entrada no local é por barco, a partir da praia do Engenho.
A oferta era de uma cessão onerosa, que cede o uso da área ao proprietário. Isso porque o local pertence à Marinha do Brasil. A Marinha só poderia pedir a ilha de volta ao comprador, em casos de inadimplência ou de guerra.
Quem arrematasse a ilha levaria ainda uma mansão de 757 metros quadrados construída na década de 1990 por um empresário vinculado a um grupo de saúde de São Paulo. O imóvel possui nove suítes e sala de estar com seis ambientes, com móveis também inclusos no pacote.
Esta é a segunda vez que o imóvel é leiloado. Em 2015, ele também foi colocado à venda, à época por R$ 25 milhões, mas não foi arrematado. De acordo com a avaliação da Justiça, o local está avaliado em R$ 30 milhões.