A Justiça da Paraíba condenou ontem (08), o terceiro acusado de participação no assassinato do médico e ex-prefeito de Bayeux, Expedito Pereira, de 72 anos.

Gean Carlos da Silva Nascimento, apontado como responsável por conseguir moto e arma usadas pelo executor do crime, foi sentenciado a 18 anos e 8 meses de prisão em regime fechado.

O julgamento de Gean aconteceu no Fórum Criminal de João Pessoa e durou mais de dez horas.

Outros dois réus no caso haviam sido condenados em abril deste ano. Ricardo Pereira, sobrinho da vítima e acusado de ser o mandante do crime, foi condenado a 20 anos de prisão, enquanto Leon Nascimento dos Santos, apontado como executor do assassinato, recebeu pena de 24 anos de prisão.

Relembre o caso

Expedito Pereira foi morto a tiros em 9 de dezembro de 2020, no bairro de Manaíra, em João Pessoa.

Para a Polícia Civil, Ricardo Pereira planejou o assassinato do ex-prefeito de Bayeux para ficar com dinheiro da vítima.

De acordo com as investigações, Ricardo era o gestor financeiro do tio, administrando todos os pagamentos e o dinheiro da vítima. Expedito Pereira teria vendido uma casa no valor de R$ 300 mil, tendo recebido R$ 100 mil de entrada, enquanto que a outra parte do valor seria paga em 50 parcelas de R$ 4 mil.

A Polícia Civil acredita que Ricardo Pereira mandou executar o tio para ficar com esse valor mensal, entre outras quantias de bens da vítima.

Ex-funcionário de Ricardo, Gean Carlos da Silva Nascimento conseguiu a motocicleta e a arma utilizadas por Leon Nascimento dos Santos na execução do crime.

Gean Carlos da Silva Nascimento permaneceu foragido até 12 de maio. Ele não foi submetido a julgamento no mesmo dia de Ricardo Pereira e Leon Nascimento porque sua defesa havia recorrido da decisão de pronúncia.

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