A Prefeitura Municipal de Campina Grande por intermédio da Secretaria de Serviços Urbanos e Meio Ambiente (Sesuma), intensificou nos últimos dias a limpeza total do Açude Velho, principal cartão da postal da cidade, na tentativa de diminuir a poluição e a fedentina provocada principalmente pela grande quantidade de esgotos que converge para o manancial e também pela a diminuição do volume de água com a redução das chuvas.

Várias equipes intensificaram os trabalhos, dia e noite retirando algas, o lodo verde, os detritos que chegam ao manancial pelos canais e esgotos e até mesmo jogados pelas pessoas que utilizam o local para a prática de exercícios. Isso tem provocado poluição, fedentina e principalmente coloração esverdeada na água. A Sesuma também utiliza produtos químicos, principalmente cloro para reduzir a coloração esverdeada.

O secretário Geraldo Nobre Cavalcanti, disse que a Sesuma está consciente do problema. “ A coloração verde escuro das águas é provocada pela proliferação exagerada de algas e pelos esgotos. Sem um volume de chuvas capaz de fazer o manancial transbordar, não está havendo renovação das águas, o que favorece o escurecimento e o mau cheiro”,completou.

Não é a primeira vez que o esverdeamento e a fedentina das águas do principal cartão postal da cidade, acontece. Entretanto, em outras ocasiões, o transbordamento fazia com que a cor clareasse naturalmente. “ Pedir a Deus que mande chuvas, mas estamos fazendo nossa parte, com medidas paliativas, para amenizar a situação”, explicou.

A Secretaria está utilizando carros pipas e vários trabalhadores, e até uma balsa para retirada dos resíduos, algas e lodo e tentar melhorar as condições da água,. ‘ Quem utiliza o espaço para a prática de atividades físicas, é testemunha do esforço da nossa equipe para diminuir o problema”, afirmou Geraldo.

O secretário disse que a solução definitiva seria a dragagem total do açude, e uma estação de tratamento de esgotos, que devolveria a ´água despoluída para o açude, e por determinação do prefeito Bruno Cunha Lima, à Secretaria de Obras está desenvolvendo um ousado projeto com esta finalidade, que custará aos cofres públicos cerca de R$ 35 milhões, e ele acredito que em poucos meses esta solução sairá do papel.

Por fim, Geraldo Nobre pediu a contribuição da população, pois muita coisa retirada do manancial, são produtos jogados. Já retiramos eletrodomésticos, sofás, garrafas, e até animais mortos. Isso é inadmissível. Mas estamos fazendo a nossa parte, para preservação desse patrimônio belíssimo de Campina Grande”, concluiu.

Fonte: Codecom/PMCG

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