Na tarde desta quarta-feira (5), um homem foi levado à Central de Polícia de João Pessoa após se envolver em uma confusão com uma garota de programa. O incidente, que aconteceu em uma pousada no Centro da cidade, terminou com agressões e acusações de tentativa de roubo. O casal, que havia se encontrado para um programa pago, teve um desentendimento que escalou rapidamente, resultando na chegada da polícia.
De acordo com o relato da mulher, o homem inicialmente contratou seus serviços por R$ 100, o que inclui o valor pelo tempo gasto na pousada e pelo quarto. Após o primeiro serviço, o homem solicitou uma segunda rodada, mas a mulher se recusou a prosseguir sem o pagamento adicional.
A situação se complicou quando o homem alegou ter dinheiro disponível, mas ao tentar realizar o pagamento, inventou uma história sobre o cartão de crédito para justificar a falta de recursos. Foi neste momento que, segundo a mulher, o homem tentou agredi-la fisicamente e a segurou com um “mata-leão”, ação que gerou uma reação da mulher, que conseguiu gritar e pedir socorro.
A dona da pousada, ao ouvir os gritos, foi até o local e conseguiu abrir a porta do quarto. Com a ajuda de outros clientes e transeuntes, o homem foi contido até a chegada da polícia. Ele alegou que a mulher estava tentando roubar seus pertences, uma versão contestada pela mulher, que negou as acusações e reforçou que o pagamento estava acordado de antemão.
O homem, que se identificou como casado e pai de família, afirmou em depoimento que foi “uma fraqueza momentânea”. No entanto, ele também confessou que, após pagar pelo primeiro serviço, desejava continuar a interação sem quitar o valor adicional exigido. O acusado, que chegou a tentar justificar sua atitude com a frase “homem é cachorro”, enfrentará as consequências legais de sua ação, enquanto a mulher deve prestar queixa formal por agressão.
A situação, que começou como um acordo consensual entre ambos, terminou em um episódio de violência e desacordo financeiro, levando o caso para a Central de Flagrantes. Ambas as partes devem agora responder por seus atos, e a mulher pode ter a oportunidade de apresentar uma ação judicial para proteger seus direitos.
Com Portal T5
