FOTO: ANTONIO LIMA/ACRÍTICA

Se Estados e Municípios ficarem de fora da Reforma da Previdência e não acontecerem modificações no sistema, em três anos os recursos arrecadados em Campina Grande não serão suficientes para pagar as despesas das previdências municipais. A informação é do presidente do Instituto de Previdência do Município (Ipsem), Antônio Hermano Oliveira. Hoje a entidade possui uma folha de pagamentos mensal de R$ 8,3 milhões.

“Aqui em Campina ainda estamos pagando porque tem um parcelamento de débito da gestão passada que Romero está pagando. Mas em uns três anos para frente, fechando isso aí tem que haver aporte de recursos. Hoje o que arrecada paga, mas quando parar de pagar o parcelamento vai ter que ter aporte”, explicou Hermano.

Ele classificou como “grave” a exclusão de Estados e Municípios da proposta de Reforma da Previdência, discutida no Congresso Nacional. “Excluíram da reforma os Estados e os Municípios, onde está o maior problema. O que os municípios arrecadam é muito aquém do que se arrecada com os servidores”, acrescentou o presidente do Ipsem.

Aptos para aposentadoria

Atualmente o Instituto de Previdência Municipal de Campina Grande possui 7,1 mil servidores inativos. Esse número pode aumentar a qualquer momento, já que segundo as estimativas do órgão pelo menos 1,2 mil servidores públicos municipais estão aptos a pedir aposentadoria.

“Na hora que eles quiserem, poderão se aposentar. Isso é extremamente dificultoso. Em todo o país os municípios sofrem com a situação atual da previdência”, comentou Hermano.

João Paulo Medeiros, do Pleno Poder

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