Os Jogos Pan-Americanos de Lima 2019 começam nesta sexta-feira (26), na 18ª edição do evento, idealizado em 1932 e realizado pela primeira vez em 1951, em Buenos Aires, na Argentina.

Desde então, vem crescendo. Se da primeira edição participaram 2.513 atletas de 21 países, agora, em Lima, entre os dias 26 de julho e 11 de agosto, 6.680 atletas disputarão a competição que reúne também 2.672 oficiais de 42 países.

Para receber a competição, o governo peruano gastou 1,1 bilhão de dólares em obras de infraestrutura em Lima e 1,2 bilhão de dólares na construção da Vila dos Atletas e nas 19 instalações que vão receber as diferentes competições.

No total, serão 417 provas de 38 esportes. O mascote oficial Milco, uma estátua que homenageia as culturas de antigas civilizações, vai marcar presença na entrega de 965 medalhas de ouro, 965 de prata e 1.098 de bronze. Essas medalhas serão distribuídas pela Sociedade Nacional de Minério do Peru e têm 80 milímetros de diâmetro e pesam 300 gramas. Todas são feitas de cobre e as de ouro e prata serão banhadas.

História dos jogos

Os Jogos Centro-Americanos eram disputados nos anos 30 quando surgiu a ideia da realização de um evento esportivo reunindo todos os países do continente americano, incluindo os das Américas do Norte e do Sul.

O I Congresso Esportivo Pan-Americano aconteceu em 1940, prevendo a primeira edição dos Jogos Pan-Americanos para 1942, em Buenos Aires. Mas a exemplo das Copas do Mundo de 1942 e 1946, canceladas em razão da Segunda Guerra Mundial, o Pan também ficou para depois – o ataque a Pearl Harbor fez os Estados Unidos entrarem no conflito.

A primeira edição do Pan, então, aconteceu em 1951. E, desde lá, a competição ocorre a cada quatro anos, num rodízio entre os países das três regiões do continente. Desde 1955, a realização fica a cargo da Organização Desportiva Pan-America (ODEPA), sediada na Cidade do México. Ela reúne 42 países membros.

A exemplo dos Jogos Olímpicos, o Pan tem uma tocha e um mascote. Em 1951, a tocha saiu de Olímpia, na Grécia, e foi até Buenos Aires. Desde então, ela é acesa nas ruínas maias de Teotihuacán, no México. A única exceção aconteceu em 1963, quando os índios carajás a acenderam em Brasília e a levaram a São Paulo – o Brasil também recebeu o Pan de 2007, no Rio de Janeiro. O mascote entrou na história do Pan-Americano na edição de Porto Rico, em 1979.

Agência Brasil 

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