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O advogado Robério Capistrano, representante jurídico do zelador Erivan Luiz de Lima, condenado a 24 anos e seis meses de prisão por envolvimento no caso de estupro de um menino de 8 anos no banheiro do Colégio Geo em João Pessoa, disse que vai recorrer da decisão, embora não acredite que o Tribunal de Justiça da Paraíba vá acatar sua argumentação. “Eu vou a Brasília porque sei que meu cliente é inocente. Não existe prova contra ele. O laudo de conjunção carnal deu negativo. As decisões jurídicas contrárias acabaram com a vida dele, que chora todos os dias. Está recebendo apoio dos presos do PB1”, disse ao ParlamentoPB.

Erivan foi enquadrado no artigo 217 do Código Penal que trata de corrupção de menores. A sentença saiu no dia 14, mas só foi conhecida hoje porque o processo corre em segredo de Justiça.

“Vou recorrer e estou revoltado porque não tem provas contra ele. Até os adolescentes apreendidos disseram que ele não tem nada a ver com o crime de que é acusado. Tem coisas estranhas no processo. O menino disse que era abusado sexualmente por 15 minutos por cada abusador e pelo zelador, mas ele ficava poucos minutos no banheiro. Disse que viu as botas marrons do zelador durante as agressões, mas ele nunca usou esse tipo de calçado. Outra coisa: até hoje ele estuda no GEO. Parece razoável que uma criança vítima de uma violência como essa queira continuar frequentando a mesma escola? E além disso, o laudo de conjunção carnal deu negativo. O menino fala em coito anal e incontinência urinária. Esse vocabulário é uma criança de 8 anos ou foi sugerido por alguém?”, indagou Robério.

Abaixo, o laudo pericial referente ao caso.

(Com informações do ParlamentoPB).

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