Uma ação da 11ªDSPC/Queimadas e PRF em Minas Gerais resultou na prisão de Francisco de Assis Rodrigues da Silva, o “Tatá”, de 37 anos de idade.
Ele é acusado de assassinar à tiros o ex-sogro dele, o agricultor Arlindo Monte da Silva, de 62 anos de idade.
O crime ocorreu no sítio Várzea do Bredo, em Aroeiras, no Agreste, na terça-feira (19/11).
O acusado foi preso em Teófilo Otoni/MG no final da tarde desta quinta (21).
Conforme o delegado do Núcleo de Investigação de Homicídios, João Joaldo, a prisão é em caráter temporária e o crime é de homicídio qualificado.
Em comunicado a imprensa, A 11ªDSPC informou que na terça, conforme testemunhas, chegou um veículo Cross Fox à propriedade do “seu” Arlindo.
Ele abriu a porteira e o condutor do carro desceu com um revólver e efetuou disparos.
O agricultor morreu na hora.
“A equipe investigativa do Núcleo de Homicídios iniciou as diligências para descobrir informações sobre a vítima, motivação, autoria e circunstâncias do crime, construindo a hipótese do crime de proximidade em razão da vítima ter aberto a porteira para o assassino entrar. Como resultado das diligências conseguiu-se identificar o veículo e fazer um rastreamento dos locais onde ele havia passado, quando foram obtidas imagens em um posto de combustível onde o acusado parou para abastecer e daí continuar sua fuga”, informou o delegado seccional Iasley Almeida.
Após depoimentos de testemunhas, a PC desvendou a trama.
Francisco de Assis veio do Rio de Janeiro com o único objetivo: assassinar o sogro.
Após o crime, pegou o caminho de volta para o Rio no intuito de fugir da polícia imaginando que tinha cometido o crime perfeito.
“A senhora Rejane Monte Rodrigues da Silva, de 31 anos de idade, ex-mulher do homicida, separada dele há três meses, explicou que ‘tatá’ não aceitava a separação e a divisão dos bens deixados pelo casal, inclusive uma casa construída na propriedade da vítima”, disse Iasley.
A PRISÃO
De acordo como delegado numa ação continuada de acompanhamento verificou-se que ele estava seguindo em direção ao Rio de Janeiro, daí a participação da PRF foi fundamental, pois foram acionados os postos nas rodovias de trajeto para o Rio de Janeiro. Nesse ‘meio tempo’ foi apresentada representação de prisão temporária ao juiz plantonista competente, cujo mandado foi devidamente expedido.
Ele ainda teria tentado fugir, mas de nada adiantou.
(Texto: Renato Diniz)
