O Ministério Público da Paraíba estabeleceu o prazo de até seis dias para que o Clipsi Hospital Geral, em Campina Grande, solucione irregularidades constatadas pelo Conselho Regional de Medicina da Paraíba (CRM-PB). A decisão foi tomada nesta sexta-feira (14), durante uma audiência entre MP, CRM, Secretaria Municipal de Saúde e a direção da unidade hospitalar.
O hospital deve apresentar a escala dos médicos que prestam serviços no local dentro do prazo de cinco dias e terá seis dias para providenciar médicos responsáveis por todos os setores, além de indicar um médico plantonista para a Unidade de Terapia Intensiva (UTI), outro para a Unidade de Cuidados Intermediários Neonatal e outro para o atendimento ambulatorial.
Conforme o MP, no momento da fiscalização do CRM um mesmo pediatra prestava assistência para nove pacientes internados na UTI. Também não havia médico responsável pela sala de parto, onde havia 21 pacientes internadas.
O hospital também não teria apresentado, durante a fiscalização, a escala médica dos profissionais que prestam serviço no local. Caso os prazos não sejam cumpridos, o CRM poderá interditar eticamente os médicos da unidade, fazendo com que eles fiquem impedidos de trabalhar no local.
Com G1