Por não haver situação de flagrante, o casal acusado de agredir e torturar o filho de sete anos, em Boqueirão, foi detido, ouvido e liberado nesta quinta-feira (11), mas não é descartado a possibilidade de prisão provisória, segundo o delegado regional Iasley Almeida, da Polícia Civil.
O casal foi ouvido pela delegacia de Queimadas e liberados pela delegada plantonista. O caso ainda está sendo investigado.
O menino deu entrada no Hospital de Emergência e Trauma de Campina Grande nessa quarta-feira (10) vítima de agressão doméstica. Ele estava sendo mantido em cárcere privado pelos pais, na zona rural do município de Boqueirão, conforme o Conselho Tutelar. A criança foi encontrada acorrentada e teria sido espancada com fios elétricos e cordas.
As agressões ao menino teriam sido descobertas por funcionários da escola onde ele estuda, que estranharam sua ausência nos últimos dias e acionaram o Conselho Tutelar. “Ele já vinha sendo assistido pelo Conselho e já havia um processo na justiça, então, diante disso, a gente voltou a chamar. Por ser mãe, eu não quis me calar, então resolvi falar, porque a gente tem que fazer a nossa parte”, relatou a professora da criança, Leila Maria.
A Polícia Civil foi acionada na manhã desta quinta-feira (11) e disse que está apurando a situação. O delegado Iasley Almeida comentou que a mãe do menino será investigada por tentativa de homicídio e tortura. Segundo ele, uma tia da criança também participou da denúncia, juntamente com o Conselho Tutelar.
Redação