O presidente Jair Bolsonaro (PSL) afirmou, nesta segunda-feira (2), que participará da Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU) “nem que seja de cadeira de rodas” para falar sobre a Floresta Amazônica.
Bolsonaro passará por cirurgia no próximo domingo (8), para corrigir uma hérnia (saliência do tecido) que surgiu no local onde ele fez três intervenções em decorrência da facada sofrida durante a campanha eleitoral do ano passado. Os médicos estimam que o presidente deve ficar 10 dias de repouso. A Assembleia Geral da ONU está marcada para começar no dia 20 de setembro, em Nova York.
“Eu vou comparecer à ONU nem que seja de cadeira de rodas, de maca, vou comparecer. Porque eu quero falar sobre a Amazônia. Mostrar para o mundo com bastante conhecimento, com patriotismo, falar sobre essa área ignorada por tantos governos que me antecederam”, disse Bolsonaro na saída da residência oficial do Palácio da Alvorada.
O alastramento do fogo e as imagens da destruição da floresta causaram uma crise para o governo Bolsonaro, que recebeu críticas dentro e fora do Brasil com relação a sua política ambiental. O presidente da França, Emmanuel Macron, acusou Bolsonaro de mentir sobre compromissos com a preservação da floresta e com o acordo do clima de Paris.
Nesta segunda, ao sair do Alvorada, Bolsonaro voltou a afirmar que, na opinião dele, há uma ameaça à soberania brasileira na Amazônia.
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