Dezenas de trabalhadores que estavam contratados pela Prefeitura Municipal de Patos estão se queixando de problemas ao tentar receber o auxílio emergencial do Governo Federal. Ao buscar receber o benefício diante da pandemia do novo coronavírus, COVID – 19, o sistema acusa que o trabalhador possui vínculo empregatício vigente.
Os principais prejudicados estão sendo os trabalhadores que estavam contratados através do processo seletivo. Eles estavam atuando em várias áreas do serviço público do Munícipio de Patos, mas foram dispensados deste outubro/novembro de 2019.
Os desempregados estão revoltados, pois, a Prefeitura Municipal de Patos, além de não pagar 13º salário e o terço de férias, agora prejudica também ao não resolver a pendência burocrática e criar embaraço para o cadastro no auxílio emergencial. “Só faltava essa! Será que tem alguém recebendo por nós? Se não estamos mais na Prefeitura e nosso nome está lá, alguma coisa tá errada”, relatou uma ex-funcionária do processo seletivo.
O problema pode estar atingindo outros trabalhadores que prestaram serviços como contratados na Prefeitura Municipal de Patos. Pedrinho do Trator, como era mais conhecido quando prestava serviço na Secretaria de Obras e Serviços Públicos do Município de Patos, relatou que seu pedido de auxílio emergencial também veio negado. “Eu estou desempregado há quase um ano e meio. Trabalhava na prefeitura. Eu e minha esposa estamos sem renda e agora deu problema neste auxílio”, disse Pedrinho.
A reportagem fez contato com Marcos Túlio, secretário de Administração do Município de Patos. Ele disse que está buscando resolver a questão que foi gerada no setor de contabilidade diante de problemas em um dos códigos. Marcos Túlio disse que as pessoas estão, de fato, desligadas da Prefeitura de Patos, mas consta o vínculo ainda. O secretário relatou que espera até a próxima sexta-feira, dia 1, ter resolvido.
Com Patos Online