
A Procuradoria-Geral da República denunciou o deputado federal Aécio Neves (PSDB-MG) por lavagem de dinheiro e corrupção passiva. Segundo acusação encaminhada ao Supremo Tribunal Federal (STF), o parlamentar teria recebido R$ 65 milhões em propina das construtoras Odebrecht e da Andrade Gutierrez.
pagamento teria sido contrapartida por influenciar negócio da área de energia feito em parceria com as empreiteiras, entre eles, os projetos das Usinas Hidrelétricas de Santo Antônio e Jirau, ambas no Norte do país.
Conforme a PGR, o parlamentar teria viabilizado a vitória das empresas em licitações que envolviam a Cemig (Companhia Energética de Minas Gerais) e a estatal Furnas. Intermediários teriam recebido o dinheiro da propina para então repassar ao deputado, num esquema que envolveria doleiros, transportadoras e empresa sediada no exterior.
Aécio teria recebido R$ 30 milhões da Odebrecht e R$ 35 milhões da Andrade Gutierrez enquanto exerceu os cargos de governador de Minas Gerais e de senador da República, entre 2010 e 2011. Em 2017, o parlamentar voltou a ter problemas com a Justiça e foi afastado do mandato de senador após a revelação de um telefonema em que pedia R$ 2 milhões em propina para Joesley Batista, dono da JBS.
Redação + Correio Braziliense