O presidente Jair Bolsonaro afirmou, nesta quarta-feira (13), que, da parte dele, o vídeo com a reunião ministerial do dia 22 de abril, citado pelo ex-ministro Sergio Moro como um indício de interferência política na PF (Polícia Federal), pode ser tornado público. 

“Se precisar, pode divulgar. Não existem as palavras “Polícia Federal” em todo o vídeo. Não existe a palavra investigação sobre filhos. Eu falo sobre a segurança da minha família e meus amigos. Ou você acha que não há interesse em fazer uma maldade com filho meu?”, questionou Bolsonaro.

“Eu cobrei a minha segurança pessoal no Rio de Janeiro. A PF não faz minha segurança pessoal. Quem faz é o GSI”, completou. “Eu ia divulgar isso [o vídeo] antes. […] Quando Moro falou da reunião, eu segurei […] Isso que foi falado, manchete nos três principais jornais… Vão cair do cavalo de novo”, avisou.

Ontem, o ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Celso de Mello deu o prazo de 48 horas para a PGR (Procuradoria-Geral da República), AGU (Advocacia-Geral da União) e o próprio Sergio Moro opinarem sobre a divulgação total do vídeo.

Bolsonaro lembrou que o ex-ministro “foi prudente” nas declarações que deu até agora sobre o vídeo. “Da minha parte, não tem sigilo de nada. […] Da minha parte está liberado. […] É você ir numa discussão de pauta. Sai muita coisa dali, tem muita ideia maluca ali. Na reunião de ministros é assim. Então, o que acontece, dessa parte está liberado”, reforçou.

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