
O corretor de imóveis, Gustavo Teixeira Correia, acusado de matar um taxista a tiros após discussão, no bairro do Bessa, em João Pessoa, deverá acontecer em 19 de outubro, mais de um ano após o crime. De acordo com o Tribunal de Justiça, esta audiência de instrução já foi adiada sete vezes.
A audiência deveria ter sido realizada no último dia 14, mas foi adiada para a oitiva dos peritos. O julgamento, que seria para ouvir testemunhas e o acusado, teve sete adiamentos.
De acordo com Erika Bruns, advogada de Gustavo Teixeira, a defesa tem requerido esclarecimentos de provas. Ainda segundo a advogada, a defesa só vai poder se pronunciar sobre o caso quando tudo for esclarecido.
TAXISTA ASSASSINADO EM JOÃO PESSOA
Em fevereiro de 2019, o corretor de imóveis Gustavo Teixeira Correia, de 42 anos, estava bêbado e era levado para casa por um motorista de transporte por aplicativo. No entanto, ao chegar perto do local, se irritou com o taxista que estava demorando para manobrar um veículo.
De acordo com a polícia, o suspeito reclamou com o taxista, que respondeu à reclamação com um xingamento, após fazer uma manobra em uma rua no bairro do Bessa, em João Pessoa. O corretor então desceu do carro e atirou seis vezes contra a vítima, fugindo a pé em seguida para a própria casa, onde se trancou no local, com a esposa, e foi preso.
ENTENDA O CASO
Em fevereiro de 2019, o corretor de imóveis Gustavo Teixeira Correia, de 42 anos, estava bêbado e era levado para casa por um motorista de transporte por aplicativo. No entanto, ao chegar perto do local, se irritou com um taxista que estava demorando para manobrar um veículo.
De acordo com o coronel da PM, Lívio Delgado, o suspeito reclamou com o taxista, que respondeu à reclamação com um xingamento, após fazer uma manobra em uma rua no bairro do Bessa. O homem desceu do carro do em que estava e atirou seis vezes contra a vítima, fugindo a pé em seguida para a casa dele, onde se trancou no local, com a esposa.
O taxista Paulo Damião era casado e pai de dois filhos, uma jovem de 20 anos e um menino de 8. Segundo o irmão, Paulo nunca tinha se envolvido em confusões no trânsito, mesmo estando diariamente dirigindo o táxi.

Segundo a Polícia Militar, no momento do crime o suspeito estava bêbado e sendo levado para casa por um motorista de aplicativo. Ele teria curso de tiro. O homem foi autuado em flagrante por homicídio doloso. A arma do crime não foi encontrada, segundo informou a delegada Roberta Neiva, à época.
Um dia após o crime, o acusado passou por uma audiência onde foi decretada a prisão preventiva. O corpo do taxista Paulo Damião dos Santos, de 42 anos foi enterrado sob forte comoção de amigos, parentes e colegas de profissão no dia 17 de fevereiro de 2019, em João Pessoa.
Com G1/PB